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IMPACTO NA 'FENOMENOLOGIA" DA EDUCAÇÃO

OPINIÃO | ATOS_Assessoria em Pastoral Educativa

 

Surpreendente! Esta intervenção integrada à outras demais complementares, talvez seja uma das mais importantes e decisivas para a Pedagogia e todo o campo psicoemocional das Comunidades Educativas nesta década. O impacto é na esfera da fenomenologia da Educação.

 

O ensino aprendizado esteve fortemente perturbado, nos últimos anos, pela forte incidência - evasiva, por sinal - dos meios eletrônicos na Escola, impactando desde as atividades lúdicas até a visitação à biblioteca, a caligrafia e a ortografia dos alunos, deficit de atenção e de leitura, empobrecimento da pesquisa e do envolvimento comunitário, além da exposição excessiva à luminosidade e a conteúdos impróprios. Tudo isso, somado, cria um cenário que compromete a compreensão essencial dos fenômenos pela consciência - a fenomenologia - neste caso, aplicada à Educação e a Ciência Pedagógica.

 

Portanto, a medida trata sim de uma postura que resgata importantes valores da mediação professor versus alunos e de todos os demais processos que derivam desta socialização, criando novas (e já conhecidas, anteriormente) oportunidades tanto no campo da desportividade, da brincadeira e da espontaneidade quanto o fortalecimento da excelência acadêmica.

A pertinência da Pastoral Educativa

É importante considerar que a pastoralidade na Escola Católica não é facultativa, mas responde às orientações básicas da Igreja no contexto da Evangelização

            A escola em seu papel de mediadora no caminho pedagógico e de socio-transformação é lugar privilegiado para o encontro, no conjunto da formação integral da pessoa humana, numa dinâmica de conjunto, de consolidação de valores e de capacitação do saber. Entende-se que a religiosidade, seja por qual via de herança cultural e particular de cada indivíduo é parte considerável e importante desse mesmo processo de integração. Sabe-se que o credo, ou seja, a fé de cada pessoa faz parte de seu espectro de livre-arbítrio e, portanto, temos múltiplas formas e condições de expressão espiritual e religiosa. Para além de uma construção social é também um direito previsto e por isso a escola garante que todo e qualquer meio de crer seja respeitado, como ambiente em que os valores democráticos são expressos de modo contundente, sem reservas.

          Por outro lado, não como ponto divergente, mas de contributo para esse caminho de excelência acadêmica e da formação a Igreja Católica se mostra como uma das instituições que mais valoriza não somente o elemento peculiar da fé, mas todo o conhecimento e suas múltiplas áreas. Não como ambiente de restrição ou cerceamento, mas de concretização de uma sociabilidade saudável, abrangente, respeitosa e multicultural a Escola Católica é o lugar privilegiado para a relação entre "fé e razão". 

                  Nesse sentido, os valores cristãos, dos quais participam todas as Instituições de Educação Católica somam como núcleos de fortalecimento do saber, da ciência e da mística. São preciosidades que agregam e não discriminam. Fortalecem o potencial  de cada indivíduo ao entender que a fé contribui, de modo significativo, para o bom-caráter, a moral, a ética, em via de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

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Em tempos de "Nova Evangelização"

              O Pontificado do Papa Francisco pontua-se num quadrante de tempo da História da Igreja e do mundo marcado por profundas transformações. Não mais aquelas do início da “modernidade” e da consolidação das ciências positivas e das grandes guerras com suas respectivas consequências, mas outras profundamente verificáveis, percebidas e discutidas em todos os ambientes multilaterais: a revolução da comunicação; a ebulição planetária mediante o aquecimento global; a nova ordem geopolítica. Obviamente, sua atuação como chefe e líder da Igreja é a de atuar em diálogo com essas interfaces. E isso, particularmente, ele faz muito bem!

           Vejamos que o Papa tocou, ao longo dos últimos 11 anos, justamente, nesses assuntos: uma “sinodalidade “ circular e horizontal para dialogar velozmente com as novas plataformas sociais; uma “nova evangelização” que anuncia o Evangelho de Jesus Cristo, com alegria, esperança e misericórdia para entender como as famílias hodiernas vivem e pensam; um clamor em defesa da “criação” por ter nítida percepção de que a vida no planeta Terra corre perigo eminente devido o descontrole generalizado de todo tipo de poluição e de degradação do meio-ambiente.

          Esse é o papel, por excelência, da “pastoral”: aplicar no cotidiano, conforme os sinais dos tempos, a boa-medida da ação para o bem da própria Igreja, em diálogo com toda a sociedade, tendo como princípio o “Evangelho”, ou seja, o anúncio da Pessoa de Jesus Cristo em benefício da dignidade da vida, ampla, irrestrita e gratuita para todos, sem reservas. Não há dúvidas de que o Papa Francisco participa, exemplarmente, desse grande legado, com olhar profundamente atento a todas as realidades.

OPINIÃO DA ATO'S

O "agir pastoral" com convicção

                    “Na escola confessional, uma reflexão e ação importantes a se considerar é a Pastoral Escolar. Esse é o espaço dedicado explicitamente à identidade confessional e ao Carisma Congregacional. É a ação e atuação organizada e concreta da proclamação, experimentação e vivência da fé e da evangelização. De fato, a Escola Católica, instância eclesial, humanizada e profético-missionária no campo da cultura e do mundo da educação, tem como missão evangelizar e ser sinal da presença de Deus em todas as dimensões do ser humano em busca de sua dignidade afetiva, psíquica, cognitiva, física e espiritual. A Pastoral Escolar, nas Instituições da Educação Católica, perpassa todas as dimensões da vida institucional, desde a abordagem dos componentes curriculares, das trilhas, dos percursos e do Ensino Religioso até as decisões estratégicas da gestão. Esse serviço está fundamentado na perspectiva do encontro pessoal com Jesus, o Bom Pastor!” (Estudos da CNBB, nº 116 - Ensino Religioso no Brasil: novos desafios e perspectivas; e Associação de Educação Católica (AEC/BR). Declaração do II Seminário Nacional de Pastoral Escolar. Rio de Janeiro, 2008)

O envolvimento das Coordenações
e dos Educadores

     O envolvimento dos educadores numa escola “toda em pastoral” é de extrema importância e o fundamento capaz de garantir a fecundidade de nossas muitas iniciativas, das quais sem esse protagonismo, engajamento e participação todos os nossos objetivos perdem suas essências. A interatividade e o estabelecimento de relações e conexões são garantias desse cumprimento.

   Por isso, as atividades educativo-pastorais devem ser desenvolvidas, comunicadas e executadas numa ampla parceria entre a Pastoral Educativa, a Direção, as Coordenações Pedagógicas, o Corpo Docente, os Alunos e seus familiares, conforme o cronograma estabelecido pelo Sistema de Ensino. É necessário uma força tarefa, com a ajuda e a colaboração para que tais acontecimentos se tornem muito mais do que atividades de calendário e sim momentos profundos de fraternidade, de comunhão, de alegria e de espontaneidade, de modo que sejam pensados através da participação e o envolvimento de toda a Comunidade Educativa.

        Trata-se da certeza em garantir a aplicação dos princípios e dos projetos educativos, segundo as Disposições da Igreja e das Redes, afim de promover um ambiente agradável e criativo,  primando sempre pela espiritualidade e o desejo de promoção do bem-comum e do sucesso de todos.

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TAXONOMIA DE BLOOM
(REVISADA 2001)

       A atualização, em 2001, da consagrada Taxonomia de Bloom está  em diálogo com a Pedagogia de Paulo Freire e de Edgar Morin quando tratam da construção do saber tendo o estudante - nesse caso,  ao invés de "aluno", ausente de luz - como verdadeiro PROTAGONISTA de todo o desenvolvimento no aprendizado, de modo que ela se torne horizontal, tendo o professor como um "Orientador- Experiente" e não naquele modelo tradicional verticalizado em que o mestre é o agente iluminista da causa, o iluminado do saber. 
      Educação é mais do que transmissão de conhecimento. É socialização de saberes adquiridos, por HABILIDADES e conforme COMPETÊNCIAS. A revisão da Teoria consta no desejo dessa direção. Nota-se pela sensibilidade dos verbos o sujeito como determinante no processo.
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